
Agora vocês podem ouvir as primeiras faixas do meu trabalho, 46° e Dora, em www.myspace.com/danielruizspace
Ainda tem umas fotos e release por lá também.
Abraço,
Daniel Ruiz
Diário de gravação do primeiro CD do guitarrista Daniel Ruiz.

Ontem, como eu havia dito no post anterior, rolaram algumas trilhas que assino no Centro Coreográfico do Rio de Janeiro. O evento era pra comemorar os dois anos do Centro e foi bem legal.
Começou com a apresentação de Projeto Lembrete do Acaso um grupo? (coletivo de artistas do qual faço parte). Essa trilha foi toda executada ao vivo e apresentada no estúdio onde a gente normalmente ensaia.
Entre outras apresentações, a noite continuou com a bailarina Paula Mori no solo Em quantos buquês terei que procurar? no qual muito orgulhosamente contribuo com um dos temas.
Renata e Ian Diniz dançaram o duo Mãe e Filho, um trabalho muito bonito, que também fez parte do evento Avesso, para o qual compus uma bossinha que gosto bastante de tocar.
Finalizando as apresentações da noite, Acaso um Grupo? apresentou Acasos, com a bailarina Camila Fersi, dirigido por Dora de Andrade, no qual também assino a trilha.
Agradecendo a todos que participaram do evento, deixo vocês com as fotos dessa noite tiradas por Eduardo Ésper.
Um Abraço.








As gravações recomeçaram hoje. A guitarra voltou do luthier (Rodrigo Água da www.guitartech.com.br) e está reguladinha. Ótima. Coloquei tarrachas cromadas da Grover e um strap lock também.
Hoje, o parceiro de várias empreitadas e também guitarrista, Felipe Coquito, embarcou de vez no projeto, dando uma força na parte técnica. O que deu um gás bem legal e facilitou muito o processo.
Ainda estamos trabalhando em “Cego” e refiz uma guitarra da intro. Também decidimos que tem que parar de ficar refazendo take. Com isso avançamos pra outra parte da música.
Coquito colocou o microfone numa posição diferente e o som ficou ótimo, principalmente nas faixas com o e-bow.
Hoje a sessão teve um clima bem legal. Vamos nesse embalo. Valeu Coquito!
Um Abraço,
Daniel Ruiz
p.s. Tá difícil postar as fotos. Tento outra vez mais tarde.
Sessão 03
Data: 13 de Julho de 2006
Horário: 10h as 13h
Música: Cego (Título provisório)
Produtor: Daniel Ruiz
Técnico de gravação: Felipe Coquito
Faixas: 01 "Flauta" Direct
02 "Flauta" 57
03 Page Reverse Direct
04 Page Reverse 57
Guitarra: Daniel Ruiz


As gravações foram interrompidas nos últimos dias para a manutenção de partes do equipamento. Com isso tirei um tempo para trabalhar mais no arranjo de “Cego” antes de voltar a gravar. E já que falamos de equipamento, vou aproveitar pra começar a falar um pouco mais do que eu uso.
Eu acho meu equipamento bastante simples e eficiente para as situações em que geralmente me apresento. Mas isso é o que qualquer guitarrista irá dizer do seu equipamento, mesmo que este pese 2 toneladas, tenha 4 quilômetros de cabo e precise de 10 técnicos para montá-lo. Enfim, aqui vai a lista:
1. Guitarra Gibson SG Standard
2. Efeitos
Não sigo muito as sugestões de configurações dos manuais dos efeitos. Na verdade foi assim que descobri muito dos timbres que utilizo. A maioria destes pedais tem grandes prós e alguns contras. Por exemplo, às vezes a qualidade do efeito é ótima mas ele acaba com o teu sinal quando desligado. Eles foram fixados pelo Marcelo Coelho da Guitartech (www.guitartech.com.br) numa pedaleira feita pela Novacase (www.novacase.com.br). E os cabos são Whirlwind e Ernie Ball. Seguindo mais ou menos a ordem do sinal:
a) Patchbox Guitartech (in /out)
b) Digitech Whammy Reissue IV (acho que uso todos os presets desse. Ou seja, toda hora tenho que virar os botões. Por isso na hora de tocar tenho que usar um calçado que me permita ter melhor acesso aos knobs dos pedais pra não ficar me abaixando tanto durante as apresentações.)
c) Tech 21 MIDI Mouse (para controlar o Lexicon MX200)
d) Marshall Jackhammer (só uso na função overdrive.)
e) Moogerfooger Ring Modulator
f) Roland EV-5 (funcionando como pedal de expressão do parâmetro “frequency” do Ring Modulator.)
g) Ernie Ball 6165 Volume
h) Ibanez DE-7 Delay (“sem delay, meu amor, eu não sou ninguém”)
i) Boss DD-20 Giga Delay (Aqui tenho 4 presets na memória e mais um na função tap tempo)
j) Boss RC-20XL Loop Station (Esse ai é o que me permite sobrepor varias camadas sonoras ao vivo.)
k) Fonte bi-volt Guitartech
l) Lexicon MX200 Dual Reverb Processor (processador em rack que fica no loop de efeitos do amp. Uso mais os reverbs e de vez em quando algum efeito de modulação)
3. Amplificador Fender Deluxe 112 Plus.
Eu sei que boa parte dos guitarristas defende a sonoridade de amplificadores valvulados. Mas no meu caso vários fatores me levaram a este amplificador transistorizado. Praticidade, custo e, sim, timbre. Encontrei tudo que queria de um amp nesse ai. O canal limpo é perfeito. Tem clareza e responde a dinâmica da forma que preciso. É muito alto. 94 watts. Geralmente não preciso nem passar do 1 no potenciômetro de volume. Além disso, sei que não vai me deixar na mão no meio do show. Ainda tem um reverb de mola que eu não uso.
A observação final que faço é que equipamento, técnica, ou quaisquer outros canais entre o músico e o ouvinte são ferramentas a serviço da criatividade, inspiração e do desejo. O mais saudável aqui é não respeitar muito as regras e se divertir com as possibilidades.
Um Abraço,
Daniel Ruiz